‘Necessity is the mother of invention’ was put to work this past week when a company in Cuyahoga Falls, Ohio started producing framed plexiglass shields, with a small opening in it, for the distribution of Holy Communion, protecting the Priest and the communicants.
Fox8 reports:
CUYAHOGA FALLS, Ohio (WJW) — As the Catholic Diocese of Cleveland allows weekday mass to resume on May 25, the holy sacrament of communion won’t look like it did before the coronavius pandemic began.
“There was some concern about distributing communion, whether these kinds of masks would be sufficient,” said Fr. Paul Rosing of Holy Family Church in Stow of the mask he was wearing.
Parishioners were told to plan on wearing face coverings during mass. There are guidelines for social distancing.
“The priests can’t distribute communion 6 feet away from the parishioners,” said David Soulsby, a member of Holy Family and the president of
A Maçonaria surgiu na Escócia. No final do século XVII e início do século XVIII é que as “inovações” acontecidas nas “corporações de ofício” na Escócia se expandiram para a Inglaterra. Desde o início, os maçons produziram toda uma literatura que objetivava dar LEGITIMIDADE a sua atuação apresentando-a como uma instituição criada em “tempos imemoriais”. Assim, a Maçonaria arvora-se herdeira direta e legítima de Salomão, dos egípcios antigos, dos essênios, dos druidas, de Zoroastro, dos Filósofos gregos, das Tradições Herméticas, da Cabala, dos Templários, da Igreja de Roma, etc.
A Maçonaria
surgiu na Escócia. No final do século XVII e início do século XVIII é
que as “inovações” acontecidas nas “corporações de ofício” na Escócia se
expandiram para a Inglaterra. Desde o início, os maçons produziram toda
uma literatura que objetivava dar legitimidade
a sua atuação apresentando-a como uma instituição criada em “tempos
imemoriais”. Assim, a Maçonaria arvora-se herdeira direta e legítima de
Salomão, dos egípcios antigos, dos essênios, dos druidas, de Zoroastro,
dos Filósofos gregos, das Tradições Herméticas, da Cabala, dos
Templários, da Igreja de Roma, etc.
Tais
“origens” (século XVII-XVIII) emanadas de tão distintas culturas e
religiões põe, logo em cena, o caráter de Tradição Primordial da
Maçonaria, conceito muito próximo ao que Réné Guénón usará no século XX,
mas que o antecede em quase 200 anos. Portanto, Réné Guénón não é o criador do conceito de uma Tradição Primordial como tem sido dito a farta e a barão no Brasil.
A questão das “origens” traz alguns cenários mínimos que devem ser considerados: 1) a Maçonaria surge como uma instituição cosmopolita, acima do tempo/espaço das culturas e das religiões (Reveladas e Pagãs); 2) propõe-se como anterior as 3 religiões Reveladas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo); 3) assume-se como o repositório das Religiões de Mistério e das culturas pagãs; 4) lança um “novo conceito” de Religião Universal e de esoterismo; 5) transmite a crença que símbolos migram; 6) buscar legitimar e reforçar a existência de rituais e símbolos em comum entre todas as religiões Reveladas ou Pagãs; 7) atua em 2 dimensões: a do discurso ou da simbólica e a da organização; 8) caracteriza-se como um macrocosmo intelectual; 9) é marcadamente empenhada em mudar e aprimorar a evolução e o comportamento do homens em sociedade propondo uma Revolução Moral, Intelectual, Espiritual e Sócio-Cultural com vistas a criar um Novo Mundo.
De forma específica e, a uma análise atenta, a multiplicidade das “origens” invocadas ilustram que a busca pela legitimidade traz
um contrassenso inerente à proposta. SE, de fato, tal instituição
realmente existisse desde “tempos imemoriais” e, de modo tão basilar em
várias culturas e religiões, por quê, sua necessidade de legitimação e aparição pública somente no século XVII-XVIII?
Assim,
não se trata de eliminar, de rebater o que há de lendário ou fantasioso
ou mítico nestas narrativas construídas pela Maçonaria. Trata-se, antes
de tudo e, sobretudo, de procurar entender — sob a perspectiva
filosófica- a questão por que esta instituição constrói e busca legitimar para si tais Tradições .
A busca pelo Entendimento da questão
é muito mais importante que a sede de respostas. As investigações à
sério sobre a Maçonaria deveriam ser capazes não de responder as
perguntas mas de entender as questões levantadas
nos 9 pontos mínimos que elenquei acima. Este é o desafio proposto pelo
historiador espanhol José Ferrer Benimelli nas suas várias obras, cito
especificamente, Masoneria, Iglesia e Ilustración: un conflito ideológico-politico-religioso (1977).
Em
1822, o Brasil foi entregue nas mãos da Maçonaria por José Bonifácio e
D. Pedro I, como parte integrante do projeto revolucionário de construir
a REPÚBLICA MAÇÔNICA UNIVERSAL.
Sobre o Governo Mundial da República Maçônica Universal
Conforme dito acima, a Maçonaria é uma sociedade secreta revolucionária de caráter cosmopolita. A Maçonaria em 1717 nasce imbuída da seguinte missão: a) derrubar as monarquias européias; b) destruir a Igreja de Roma; c) implantar a República Maçônica Universal.
Não é matéria dispicienda que depois do nascimento da Maçonaria em 1717, explode mundo a fora uma série de movimentos revolucionários interligados filosófica, simbólica, política, econômica, ideológica e estrategicamente todos visando precisamente a concretização da missão trina advogada pela Maçonaria. Concerne considerar o significado e os desdobramentos relativos a missão de derrubar as monarquias européias e destruir a Igreja de Roma: implicava tal projeto na destruição do modelo de mundo e da cosmovisão que caracterizava o que naquela altura se configurava como sendo a cultura ocidental e cristã, qual seja, o modelo de “Europa” sustentado pela ligação entre o Trono e o Altar. Oras, uma vez derrubadas as ligações existentes entre as monarquias e a Igreja, por extensão direita, desaparecia o modelo de cultura ocidental e cristã, dado que a queda de um braço (monarquia) implicava na queda do outro braço (Igreja) e, por tabela, deitava-se fora o núcleo do que caracteriza o que chamamos — sem atentar para o fato — de cultura ocidental e cristã: 1) a filosofia grega; 2) a ordem e o direito romano; 3) a igreja cristã, segundo explica Fernando Pessoa. Pessoa nomina os condutores deste projeto como o “Grupo do 300” e o projeto em si como sendo a “Conspiração dos 300”.
Desta
feita, o projeto da Maçonaria estava longe de ser “ingênuo” ou “inócuo”
como muitos supõem e guindam defender. A missão Maçônica simplesmente
propunha destruir o mundo então conhecido (cultura ocidental e cristã)
para o recriar novamente sob novas bases, segundo a “orientação”
Maçônica, um mundo de cariz “multicultural”. Tal “novo mundo” abriria
uma “nova era” planetária e esse Governo Mundial recebe o nome de República Maçônica Universal. Trata-se portanto, do que hoje se chama de “Nova Ordem Mundial”.
Tal
projeto tem, precisamente, 301 anos e pode-se verificar com absoluta
credibilidade que suas linhas mestras foram muito bem sucedidas: a
relação entre o Trono e o Altar não mais existe, criou-se o Estado laico
(uma demanda maçônica), o mundo foi mergulhado numa sequência de
movimentos revolucionários incessantes, as culturas foram dominadas por
um materialismo histórico e dialético, os sistemas políticos foram
infectados pelo pensamento liberal-maçônico, construiu-se um arcabouço
legal e comercial supranacional e o desenho de um Governo Global está
plenamente estabelecido. Ou seja, o mundo “antigo” cedeu lugar ao mundo
“novo” de cariz maçônico-liberal.
Sobre A Palavra República
A
derrubada da ligação entre o Trono e o Altar implantou mundo afora
regimes ditos “Republicanos” imagem e semelhança não da “República” do
Império Romano, mas, sim, da República Maçônica Universal.
Portanto,
a palavra e o regime “República” que hoje conhecemos muito embora digam
que é originária como modelo de governo do Império Romano, trata-se na
verdade, do modelo cosmopolita de governação da Maçonaria para implantar
o Governo Mundial. “República” é uma forma de governo que foi
implantada depois da Independência Americana tendo como grande marco a
Revolução Francesa. No caso do Brasil, a Coroa Portuguesa tinha como
modo de governo a República cujo sistema administrativo existia desde o
início da nacionalidade portuguesa. Quanto a isso, dei uma palestra em
Curitiba no I Fórum Federalista Nacional
[1] em Outubro aonde mostrei como funcionava a Coroa Portuguesa
traçando as diferenças com o Império e a “República” maçônicos. Assim, a
palavra “República”, como hoje conhecemos na acepção correta do termo
refere-se à República Maçônica Universal configurando
o Governo Mundial da “nova era” planetária. A Maçonaria é a mãe do
socialismo, do liberalismo e de todos os esquerdismos e autocracias
surgidos depois de 1717. Não sem razão, a Igreja Católica emitiu 20
Bulas Papais contra a Maçonaria e raras contra o comunismo, dado que a
primeira é a mãe do segundo.
A Iconografia Revolucionária
Um
breve estudo da iconografia revolucionária de cariz maçônico revela um
léxico simbólico em comum configurando um projeto em escala e aplicação
internacional. É a primeira vez na história da humanidade que uma
sociedade secreta assume-se com cariz cosmopolita, dotada de regras e um
léxico simbólico igualmente cosmopolitas. Oras, dentro do campo da
simbólica é consabido que os símbolos não migram,
pois, estão inseridos dentro de textos e contextos específicos. Por
conseguinte, esse “simples” detalhe, por si só, deveria merecer atenção e
acurados estudos. A Maçonaria ao invocar “origens” emanadas de tão
distintas culturas e religiões, ao inaugurar um vocabulário e símbolos
“universais”, põe logo em cena seu caráter de Tradição Primordial.
Portanto, a Maçonaria assume-se como Divina e como sendo a representante
de Deus na Terra, no sentido lato e extenso do termo. A Maçonaria
outorga para si a entidade que funde os poderes temporais e espirituais.
A gravidade de tal “propositura” fica patente para quem se divisa a
estudar as reais implicações e significados desta auto-investidura.
Anexo,
para clareza de questão, segue abaixo iconografias contendo alguns dos
símbolos “universais” relativos ao projeto da implantação da República Maçônica Universal.
Fig. 2- Anjo Custódio do Reino de Portugal, Brasil e Algarves.
Entidade tutelar protetora de Portugal e do Brasil durante a Coroa
Portuguesa. Quando aconteceu o golpe da Independência do Brasil em 1822 o
Anjo Custódio foi substituído por uma imagem maçônica chamada Victória
da Legitimidade(Fig.3 ).Fig. 2b- Anjo Custódio do Reino de PortugalFig. 3- Victória da Legitimidade.
Maurício José do Carmo Sendim (1786–1870). Esta imagem mostra
exatamente isso: a Maçonaria vencendo a Coroa Portuguesa. Na imagem em
apreço, a figura feminina Victória da Legitimidade (um ser alado, um
falso anjo) pisa triunfante e alegre sobre o corpo de um Anjo caído, o
Anjo Custódio do Reino Unido. Observe que atrás da Victória uma mulher
de costas segura um barrete frígio ( Fig. 4), chapéu jacobino
característico de Marianne (Fig. 5), símbolo feminino da República
Maçônica Universal.Fig. 4- Outra imagem de uma Victória, a Victória da Liberdade. Trata-se
de um ser alado feminino que ao desavisado pode parecer um Anjo.
Concerne lembrar que na iconografia cristã a existência de Anjas é caso
raríssimo. Victória é uma criatura pagã, nada tem a ver, portanto, com a
mensagem cristã, muito embora a Maçonaria tenha usado-a de modo
deliberado e proposital para confundir o leigo, uma vez que essa
sociedade arvora-se como “cristã”, ao mesmo tempo que se propõe a
combater o cristianismo. Victória está com roupa de guerra, empunhando
uma espada e com o barrete frígio jacobino maçon.Fig. 5- Barrete FrígioFig.
6- Marianne (ou A República) com barrete frígio, o triângulo maçônico e
os dísticos da República Maçônica Universal: Liberdade, Igualdade,
Fraternidade ou a Morte.Fig. 7- Marianne.
É a alegoria da Victória metamorfoseada (sem asas) mas mantendo outros
atributos tal como o barrete frígio e a espada (que ora aparece, ora
não). Marianne foi a alegoria usada na Revolução Francesa, e não só,
portanto, antes da Independência do Brasil. Marianne por vezes aparecerá
com os seios descobertos, ou cobertos, com asas ou sem, e às vezes
iluminada por trás com luz radiante (lembrando a luz do “G” ou da
“ESTRELA” radiante da maçonaria, a mesma “ESTRELA” que o comunismo
tempos depois usará como símbolo).Fig.8- Marianne com barrete frígio na nota do Brasil.Fig. 9- Mariannes, as Repúblicas do Brasil e Argentina
selando o “pacto” maçônico pouco depois de 1 mês da declaração da
República. Note-se que as mãos que se cumprimentam o fazem tendo o
barrete frígio como coluna do compromisso. Poucos sabem que o “modelo”
de República adotado no Brasil baseou-se no modelo da Argentina e não
dos EUA como mentirosamente se propaga.Fig. 10- Alegoria da Marianne/República do Brasil, de Décio Villares, com o barrete frígio em verde e não vermelho.Fig. 11- Mariane ou a República Portuguesa com os seios desnudosFig. 12– Outro exemplo da Vitoria da Liberdade/Legitimidade, consignando a estátua da “Mãe Pátria” no Mamayev Kurgan, a “Rodina”
russa. A palavra “pátria” passou a ser usada já no período do Império
do Brasil e definitivamente assentou-se a partir da República. A palavra
“pátria” e “patriota” são de fundo carbonário, portanto, esta palavra
significa o que há de pior na concepção de um Estado. “Patriota” era o
carbonário, sociedade secreta que, entre outras atividades, praticava
assassinatos, e focada na “guerra”, a quarta coluna dos 4 dísticos
maçons: a MORTEFig. 13- A Mãe Pátria do Império (e da República).Fig. 14- O Cristo maçônico. Tal
recurso simbólico, que objetiva dar “legitimidade” às “origens” da
Maçonaria lança mão da migração, perversão e apropriação dos símbolos
religiosos pela Maçonaria. Sob essa perspectiva a Maçonaria não é apenas
“cristã”, assume-se com a Mãe da Igreja Católica, donde esta procede.Fig. 15. Alfaia do cristianismo ortodoxo (veja a imagem a seguir).Fig. 16- Freemasonry and Victorian Hermetic Orders. Note-se
a semelhança desta com a Fig. 15. Tal recurso, que objetiva dar
“legitimidade” às “origens” da Maçonaria lança mão da migração,
perversão e apropriação dos símbolos religiosos cristãos pela Maçonaria.Fig. 17- Constituição Maçônica de José BonifácioFig. 18- Avental Maçônico de D. Pedro I